Morte do meu filho não foi causada pelo vape, mas o pulmão dele ficou comprometido e não reagiu a uma bactéria, levando a uma embolia pulmonar.
A tragédia do vape. A morte de Diego Paiva dos Santos, de 20 anos, filho do ex-jogador Serginho e da mãe Lia Paiva, chocou a todos. Embora o vape não tenha sido a causa direta da morte, o uso do dispositivo eletrônico comprometeu o pulmão do jovem, tornando-o vulnerável a uma bactéria que o levou ao óbito em 7 de agosto.
O perigo do vape. O caso de Diego é um exemplo trágico dos riscos associados ao uso do vape. Embora muitos acreditem que o vape é uma alternativa mais segura ao cigarro, a realidade é que o dispositivo eletrônico pode causar danos graves à saúde. O uso do vape pode levar a problemas respiratórios, como o que aconteceu com Diego, e até mesmo a doenças cardíacas. É importante que as pessoas estejam cientes dos riscos e tomem medidas para evitar o uso do vape e outros dispositivos eletrônicos que podem comprometer a saúde.
O Uso Excessivo do Vape e suas Consequências Fatais
A embolia pulmonar, uma condição que afeta a passagem de sangue do coração para o pulmão, pode levar a consequências graves, incluindo a morte. Um caso recente ilustra os riscos associados ao uso excessivo do vape. Diego, um jovem de 20 anos, fumava o dispositivo desde os 15 anos e desenvolveu uma infecção pulmonar grave que levou ao óbito.
A mãe de Diego, Lia, conta que o jovem inicialmente apresentou sintomas de lesão no ombro após uma prática de jiu-jitsu. No entanto, após exames, foi descoberta uma bactéria que havia entrado no corpo através de um furúnculo. Acreditava-se que a bactéria havia sido contraída no tatame. Diego foi internado e desenvolveu um quadro de choque séptico, sendo transferido para a UTI.
Os médicos estavam otimistas com a recuperação do jovem, mas o pulmão não reagiu ao tratamento. A mãe de Diego afirma que o uso excessivo do vape contribuiu para a morte do filho. ‘A causa maior foi a bactéria, mas o pulmão não reagiu pelo uso excessivo do vape’, diz ela.
O Vape e seus Riscos para a Saúde
O vape, ou cigarro eletrônico, é um dispositivo que libera nicotina e outras substâncias químicas no ar. Embora seja proibido no Brasil desde 2009, o vape ainda é facilmente encontrado no comércio e online. De acordo com dados do IPEC, o número de usuários de cigarro eletrônico quadriplicou no Brasil em quatro anos, passando de 500 mil em 2018 para 2,2 milhões de usuários em 2022.
Margareth Dalcolmo, pneumologista e presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), explica que o processo inflamatório e a destruição da arquitetura pulmonar feitos pelos cigarros eletrônicos são graves e indeléveis. ‘O número de substâncias é muito grande e nem sabemos todas. Sabemos que além de nicotina, que é uma centena de vezes superior ao cigarro tradicional, o jovem adicto fuma o equivalente a 400 cigarros por semana. Ele fica adicto em cinco dias e o dano pulmonar é como se tivesse um enfisema pulmonar agudo’, comenta a pneumologista.
O caso de Diego é um exemplo trágico dos riscos associados ao uso excessivo do vape. É importante que os jovens e adultos estejam cientes dos riscos e consequências do uso desse dispositivo. Além disso, é fundamental que as autoridades tomem medidas para restringir a venda e o uso do vape no país.
Fonte: © TNH1
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